Conheça Areia
Areia - PB
A cidade de Areia (172 anos), fica no interior da Paraíba no Brejo paraibano, à 618 metros acima do nível do mar.
Areia é conhecida por seu clima frio e por conservar seus casarões do século XIX. Por isso, tornou-se a primeira cidade paraibana a ter seu Conjunto Histórico e Urbanístico, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).A cidade que recebeu do carinho de seus filhos e da admiração de homens inteligentes, os significativos nomes da “Cidade Relíquia”, “Cidade Eterna” ou “Atenas Paraibana”, guarda, na austeridade de suas ruas, especialmente em seus monumentos, a memória de seu antigo apogeu.
O centro histórico inclui o Teatro Minerva (1º teatro da Paraíba), a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, o Sobrado José Rufino (Casarão com senzalas urbanas), a Casa de Pedro Américo (onde fica exposto o quadro “Cristo Morto”, Original do pintor), Museu Regional de Areia, e na cidade temos Museu do Brejo Paraibano (Casa Grande montada com móveis antigos e Engenho), Reserva Estadual Mata do Pau Ferro (com trilhas ecológicas e piqueniques na mata), engenhos de produção de cachaça e rapadura
Curiosidades:
- Foi a primeira cidade da Paraíba a usar jornal impresso;
- Foi a primeira cidade da Paraíba e a segunda do Brasil a abolir a escravidão 10 dias antes de ser sancionada a Lei Aurea.
Venha conhecer nossa linda cidade!
Aguardamos sua chegada!
O SOBRADO DE JOSÉ RUFINO – No início do século XIX, homens de fortuna e iniciativa como o português Francisco Jorge Torres, o capitão Bartolomeu da Costa Pereira e José Antonio Leal, edificaram os primeiros sobrados da vila. Seguiram-se muitas outras construções congêneres de propriedade da burguesia local. Um desses velhos sobrados, construído em 1818 foi na década de setenta restaurados por um areiense, José Rufino de Almeida, que dá um belo exemplo de amor às tradições de sua terra.
O prédio, apesar de ser propriedade privada, é franqueado à visitação pública – uma espécie de museu. Trata-se de uma construção sólida onde foram conservadas ao máximo, as linhas originais características à arquitetura colonial. Possui três pavimentos, incluindo o sótão de águas-furtadas, onde se encontram mirantes em forma de seteiras, cuja finalidade era permitir a penetração da luz e do ar além de servir eventualmente para defesa.
A fachada principal apresenta duas ordens de janelas reticuladas, com vidraças e uma porta que dá acesso ao interior. As do pavimento superior possuem sacadas guarnecidas com grades de ferro trabalhado. Lampiões de ferro no estilo da época, colocados na frente e nas fachadas laterais do prédio, constituem a iluminação externa. Uma cornija que se prolonga à volta do prédio arremata o conjunto de formas sóbrias e harmônicas.Internamente, divide-se em 35 aposentos, mobiliados e decorados com preciosas peças antigas. O piso do pavimento inferior é todo em tijoleiras exceto a cozinha que conserva as lajes originais do antigo sobrado e que servia como sala de refeições dos pretos, podendo-se observar as mesas de pedra engastadas na parede, o fogão de alvenaria, os panelões de ferro de fabricação inglesa e um primitivo moinho para triturar cereais.
Na parte posterior, a senzala, com seus cubículos individuais, em torno de um pátio lajeado e dois portões que dão para um terraço, num plano mais baixo, protegido por balaustrada, todo em pedra, de onde se descortina a paisagem maravilhosa da Gruta do Bonito.O acesso ao pavimento superior é feito através de duas escadas – de madeira com corrimão torneado, logo no vestíbulo principal, e na parte de trás, por uma longa escadaria de pedra, trabalho dos escravos. O piso agora é todo assoalhado e o teto travejado com possantes vigas em madeira de lei. Na sala de jantar há uma lareira. As luminárias, os banheiros, os lavabos, tudo acompanha o estilo da arquitetura colonial, evocando uma época de fausto vivida pelos seus ancestrais.
CASA DE PEDRO AMÉRICO – O prédio onde nasceu o grande artista plástico, Pedro Américo de Figueiredo, é uma construção simples, conjugada, com uma porta e duas janelas na frente. Havia outrora sala de visitas, sala de jantar, dois quartos, cozinha, banheiro e um pequeno quintal. Nas proximidades do centenário de nascimento do pintor, a Prefeitura efetuou a desapropriação do imóvel que sofreu modificações a fim de funcionar como pinacoteca e museu do Município. As janela e portas receberam vidraças e a divisão interna foi alterada. Atualmente consta de duas salas na primeira das quais foi instalado o Museu com mais de vinte reproduções de telas famosas do artista, alguns esboços autênticos e o original “Cristo Morto”, de inestimável valor, um dos seus últimos trabalhos, pintado em 1901.
Há também um retrato de Pedro Américo, pintado por seu irmão Aurélio de Figueiredo. Expostos numa vitrine, objetos de uso pessoal: alguns pincéis, um velho esquadro. Também uma palmatória que pertenceu à sua mãe, um álbum de caricaturas, fotos da família e os livros escritos por ele na Europa – “Holocausto”, em 1882, “O Foragido”, em 1899, “Na Cidade Eterna”, em 1901, além de um crucifixo e um vidro contendo uma página de jornal, retirados de seu caixão mortuário. Na outra sala funciona a galeria de areienses ilustres.
MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO – Esta igreja tem um valor histórico tendo acompanhado o crescimento da cidade, desde que era um pequeno núcleo, de povoamento e a igreja uma simples palhoça onde o vigário de Mamanguape celebrava uma vez ao mês. Em 1809 aparece como uma capela coberta de telha. A freguesia foi criada em 1813 mas só em 1834 é que o Padre Francisco de Holanda Chacon, que regeu a paróquia por 52 anos, ergue a Matriz no mesmo local da primitiva capela – prédio grande, sem torre, com corredores, tribunas, coro,consistório e altares em talha dourada.
O Cônego Odilon Benvindo reformou a Matriz derrubando os corredores e as tribunas, substituindo-os por arcadas, construiu mais altares de alvenaria e ergueu a torre no centro do edifício. Benzeu-a no dia 20 de abril de 1902, data que se encontra gravada na fachada principal. O Cônego Francisco Coelho pôs abaixo o altar-mor de madeira entalhada construindo em seu lugar um de alvenaria, tirando na ocasião a imagem da padroeira de madeira policromada, em puro estilo barroco, colocando-a na sacristia. (Essa imagem fora ofertada à Matriz por um vigário, de Areia, Padre Sebastião Bastos). O vigário Cônego Ruy Barreira Vieira também realizou melhoramentos no templo que tendo passado por tantas reformas não segue nenhum estilo definido apresentando características ecléticas. Possui uma única torre. A parte central da fachada se projeta para a frente enquanto as laterais ficam recuadas. Uma escadaria protegida por balaustradas dá acesso às portas de entrada.
O interior compõe-se da nave principal e naves laterais separadas por arcadas. Ao Longo destas últimas encontram-se altares, alguns dos quais abrigam imagens antigas, em madeira, de Nossa Senhora das Dores, Menino Jesus, do Senhor Morto, Jesus Crucificado e do Senhor Ressuscitado. Uma de Nossa Senhora da Soledade e outra do Senhor dos Passos ostentam cabelos e vestes naturais. No teto da nave principal há um painel colorido que apresenta grande interesse artístico. Todos os altares são de alvenaria. Na Sacristia há um arcaz acima do qual, num nincho, pode-se ver a imagem de Nossa Senhora da Conceição anteriormente citada. Há ainda outro móvel em madeira escura com um oratório conjugado. Na parte anterior do templo fica o coro e sob o mesmo um vestíbulo separado por arcadas da nave principal.
IGREJA DO ROSÁRIO DOS PRETOS – A igreja consagrada à Nossa Senhora do Rosário foi iniciativa de uma Irmandade originalmente composta por gente de cor. É a mais antiga do lugar embora não se tenha a data precisa de sua fundação. Sabe-se que ficou inconclusa durante muitos anos. Segundo Horácio de Almeida, o governo provincial, em 1865 outorgou-lhe uma verba de quatro contos de réis para o andamento da obras. Documentos falam de uma empreitada, em 1872, com o mesmo objetivo. Porém tudo indica que sua conclusão sé se deu em 1886 quando ali se celebrou a primeira festa religiosa. A Igreja do Rosário acha-se situada no centro da cidade, em frente a Praça Ministro José Américo de Almeida. Trata-se de uma construção em que se verifica a persistência do estilo arquitetônico que vigorou durante três séculos a partir de nossa colonização. Não fossem os arcos de pleno centro que aparecem em todas as fachadas do templo, cuja utilização se vulgariza no século XIX e a abertura também das arcadas, que proporciona uma comunicação franca da capela-mor com a sacristia ao lado, e o tipo estaria se repetindo.Uma escadaria dá acesso à Igreja em cuja fachada principal encontram-se três portas de forma arqueada. A porta do centro é um pouco mais alta que as laterais. Janelas também em número de três com grades de ferro forjado, à guiza de peitoril, dando para o coro, guarnecem-lhe a fachada encimada por um frontão com volutas e uma pequena cruz. Não possui torres. A parte interna consta de uma nave única, coro simples, logo à entrada, com uma escadaria lateral que começa dentro da nave. Do mesmo lado um púlpito em madeira com ornato em relevo e uma cercadura do mesmo material ornada com delicados lavores. Num plano mais elevado da nave, à entrada da capela-mor, altares colaterais em madeira pintada de branco, decorados com entalhes em dourado, abrigam imagens, uma das quais, de Nossa Senhora da Piedade com o Filho Morto nos braços, esculpida em madeira, é muito bonita.
Na capela-mor, num plano mais abaixo, o altar-mor, é parcialmente executado em madeira parecendo ter sido completamente em alvenaria. Na realidade apesar de se encontrar nos trechos de alvenaria o mesmo vocabulário formal dos altares colaterais, nota-se uma acentuada diferença no acabamento o que faz com que este altar seja de menos apuro estético tomado como um todo. Nele se encontra um retáculo com a imagem da padroeira, em estilo barroco, ladeada por outras de Jesus Menino e São Benedito.O forro da capela-mor é de alvenaria e reboco pintado, com a figura em relevo do Espírito Santo que traz em lugar dos pés, ganchos, dos quais pendia outrora a lâmpada do sacrário. A nave apresenta um forro de tábuas corridas.
O piso, originalmente em tijoleiras, foi substituído em época passada, por mosaicos. Somente o coro e uma espécie de sótão por trás do altar-mor são assoalhados. Na sacristia há somente uma pequena cômoda. Seu uso atual é apenas a prática de ofícios religiosos.
TEATRO MINERVA – Inaugurado em 1859, com o nome de Teatro Recreio Dramático constituía o orgulho dos habitantes de Areia, em especial dos membros da Sociedade Recreio Dramático que o construiu às suas expensas, iniciativa pioneira que precedeu em trinta anos o teatro da Capital. Funcionava regularmente com representações dos conjuntos amadores locais. Consta que mesmo companhias famosas que se exibiam em Recife, iam até Areia, recebendo sempre muitos aplausos de um povo que tinha amor pela arte e pela inteligência. Localizado na Rua Epitácio Pessoa, S/N, o prédio de linhas simples, tendendo mais para o tipo clássico, apresenta na fachada principal três portas e mais acima duas janelas. Em relevo o nome Theatro Particular e a data de inauguração, 1859. Um frontão de formato triangular ostenta no tímpano, um ornato em relevo e mais acima uma decoração em caprichosas volutas no centro da qual há uma estatueta da deusa Minerva. Esta foi ali colocada por Horácio Silva, no início do século XX, quando na gestão do prefeito Otacílio de Albuquerque foram feitos alguns melhoramentos no prédio. A partir daí passou a ser conhecido por Teatro Minerva.
À entrada há um pequeno hall por onde se penetra na sala de espetáculo, de piso inclinado, em tijoleiras, com uma passadeira no centro. Do teto de madeira pende um lustre de ferro com seis braços.
À volta, duas ordens de frisas, superpostas, de formato circular, em madeira, divididas por colunas simples do mesmo material. Há luminárias em forma de candeeiros ao longo das paredes laterais. Na parte posterior, por trás do palco, estão localizados os camarins ligados ao mesmo e aos corredores por duas entradas laterais.O mobiliário um tanto rústico, foi todo renovado seguindo tanto quanto possível o modelo original.Durante algum tempo o prédio funcionou como cinema porém agora retornou à sua primitiva função.
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